quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Lágrima de Sangue


“Almas vagas percorrendo todo o meu ser...
Corações alados trancafiados a espera de um único perdão...
No corpo só reflete a dor do espírito,
Que arde por dentro como ferida aberta...
Os olhos já não enxergam a luz da vida,
Apenas sentem o frio da morte se aproximar...
A mente solitária se deixa levar pela loucura
Que consome até a última fase de lucidez;
O medo da marca ser eterna,
A duvida de como vai ser o amanhã,
Destrói por completo toda a força,
Toda a esperança de um dia tudo voltar a ser como era antes...
O silêncio domina o anoitecer de um quarto repleto pelo vazio,
Onde só se escuta alguém em prantos, reprimindo um sentimento puro...
Acompanhada apenas por uma garrafa de vinho vazia...
Embriagada, jogada no chão...
E pelo rosto cai uma única lágrima de sangue...”

Brenda Nurmi

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Aquele Dia Junto Ao Mar


Dos muitos livros e contos GLS que já li “Aquele dia junto ao mar” se destacou na minha lista dos melhores... (Depois de ler duas vezes o conto na internet “No ritmo do amor” terminei hoje de manhã o livro) Uma história surpreendente, você se pega rindo sozinha, chorando e acima de tudo acreditando na existência do amor verdadeiro!

Um belo trabalho de uma escritora incrível com um potencial enorme é difícil parar de ler o que ela escreve!
Na simplicidade das palavras, ela constrói um contexto fascinante, baseando-se no cotidiano do dia a dia, nos faz viver junto com Duda e Gaby uma linda, apaixonante e atrapalhada história de amor de tirar o fôlego de qualquer um.

Ka, Parabéns pela milésima vez!
Sucesso cada dia mais, você merece!!!

E que venham os próximos
livros...

domingo, 13 de dezembro de 2009

Aurora


Um dia, fui abandonada pela felicidade
Hoje quem me acompanha é a saudade
Dos tempos que não voltam nunca mais
Pra minha total falta de paz...
Como era doce os tempos de outrora
Em que me alegrava a cada aurora
A certeza de te ver
Satisfazia o meu viver...
Não me incomodava,
A pele sempre marcada
Tinha o coração sempre contente
Mesmo que sangrasse frequentemente
Te ver sorrir acalmava meu peito
Dor que hoje já não tem acalento...
Sei que estas a sofrer
E sofro junto por não ter o que fazer...

Brenda Nurmi

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Um amor, Uma sina...


Linda donzela que espera um grande amor
Ate o dia de hoje esperaste
Pois se com amor se cria amor
Trouxe um lindo botão para que criasse...


Esse botão cultivarei com amor
Por todos os dias de minha vida
Para assim tê-lo constante em meu ser
algo que nunca morrera...


Morrer não pode posto que por ele dei minha vida
Busquei-o no mais alto monte, minha vida arrisquei
um presente achei, em minha caminhada finda
Mas ao arrancá-lo do chão, pequei...

Pecaste por amor
Es perdoado por tamanha coragem
Agiu com tamanha bravura
Para expressar vosso amor...


Seu perdão me abre as portas do céu
Mas não mereço permanecer entre os que vivem
Se pelo seu amor rasguei o mais fino véu
Irei agora provar o mais amargo fel...


Oh, meu amado sempre estaremos juntos
E se não mereces caminhar por entre os vivos
Creio que para mim não adiantara ficar
Aonde fores eu irei...

Es corajosa, e agora sei que me ama
Mas se fores, quem criara o lindo botão?
Não me siga pois, logo afundarei na lama
E nosso amor não passara de uma historia a ser contada por um bufão...

Meu frágil coração não aceita tal final
Pois sem você do meu lado não terei forcas para cultivar o botão
Preciso de você para prosseguir
Então peço que vivas em nome do nosso amor...


Sinto ser tarde para acalmar a ira divina
Pois ao violar a morada de tal beleza
Agredi a Deus, devo aceitar minha sina
Despeço-me, pois minha pele já adquire tal frieza...


Oh vida de minha vida
Rogo-te que lutes por mim
Não deixes que tal frieza domine teu ser
E já foi dito por Deus que tua sina e viver ao meu lado...

Se não salvares a vida do botão
Minha alma ao inferno será castigada
Culpado por molestar a beleza divina
No paraíso quando tu fores, minha alma por ti não será encontrada...

Esse botão já esta a salvo em meu coração
Jamais padecera as custas do inferno
Lá não ha lugar para os que amam
E por me amares terás o perdão divino...

Dê-me nosso primeiro e ultimo beijo, querida
Pois nesse mundo não posso permanecer
Chegou o momento de minha partida
Sinto muito assumir que devo perecer...


Jamais aceitarei tal destino
Minha vida acaba aqui
A beleza de nosso amor permanecera contida no botão
Ao qual confio o segredo do nosso primeiro e ultimo beijo...



Bruno Fonte Boa Deodato
Brenda Dantas Oliveira

Eita poema antigo...
Pra matar a saudade!!

sábado, 30 de maio de 2009

... Folha em branco ...


Se hoje aflora em mim o poeta
Tenho em punho uma caneta,
A tinta corre pela folha em branco
Fazendo eterno o pensamento presente...
Pensamento este que vive em você
A caminhar por teus caminhos...
Sendo eu tão sozinho,
Não me canso de esperar
Que venhas tão depressa
Pra este desespero acalentar...
Para viver de teu sorriso
E em tua voz me embriagar...
E eis que aqui exponho,
O meu amor por entre as linhas
Na esperança infinda de que percebas
Meu sangue a borbulhar,
O coração acelerar e a alma a se animar
No ímpeto desejo de você então me amar.

Brenda Nurmi.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

... Assim é você ...



Um jeitinho entorpecente de se fazer ser notada,
Um sorriso largo de quem é feliz,
Um olhar profundo que só diz ser triste a quem se atreve descobrir...
Assim é você...
A nova dona dos meus cuidados,
A mulher com ar de menina,
A malicia inocente,
A louca insana dos distúrbios repentinos com a delicadeza de uma flor...
Assim é você...
A tua ausência incomoda qualquer lugar,
Teu silencio ensurdece os ouvidos de qualquer um...
Fácil fascinar-se,
Difícil esquecer-te...
Assim é você...
Dona dos problemas infindos,
Confusa,
Complexa...
E ainda assim apaixonante...
Assim é você...
Teimosia em forma humana,
Melhor dizendo...
Em forma de mulher!


Brenda Nurmi.

((Dedicado a ela...))

sábado, 4 de abril de 2009

... A arte de escrever ...


A vida do poeta esta nas entrelinhas de suas obras, pois só se escreve o que se vive, o que se sente e nunca daquilo que não se sabe, que não se conhece a ponto de transmitir ao outro. Ser poeta é publicar sua vida indiretamente, pois poucos pensam no escritor ao ler seu texto, a dor deste, vira a dor do outro que se encontra nas palavras descritas e logo já não se sabe de quem é aquele sentimento... A vida de um escritor que sofre, é a vida de um povo que coincidentemente vive o que foi parar nas paginas dos livros.

Tenho para mim, que escrever é viver tendo a permissão de se corrigir os erros, escrever é viver duas vezes, é ter tempo de pensar antes de agir, é antes de tudo poder desabafar as loucuras que lhe vem à cabeça.

Muitas vezes não sei explicar se as coisas estão de fato acontecendo, ou se minha mente voa mais depressa, me fazendo perceber aquilo que ainda não surgiu. Também não saberia dizer se é normal escritores serem complexos, mas acredito que serei sempre assim, afinal eu sempre me perco nos pensamentos, me enrolo nas respostas, mas concluo com uma opinião formada... Logo estou escrevendo...

O precioso da vida é fazer o que se gosta, Satisfazendo a si próprio é bem mais fácil satisfazer o outro e por conseqüência ser feliz...

Se eu vivo, é porque escrevo... Se eu estou escrevendo, é porque vivi! E é assim que sou feliz!



Brenda Nurmi.

terça-feira, 31 de março de 2009

...É preciso mudar...


É preciso mudar...


Voltando pra casa, resolvi que devo mudar. Algo dentro de mim grita insanamente por renovação, de que exatamente eu não sei, mas talvez eu precise de uma vida nova. Não com lugares nem pessoas diferentes. Não! Sou eu. E foi nessa noite quente de verão conturbado, bem no meio da semana, olhando atentamente para os carros na avenida, que eu me deparei discutindo comigo mesma, em uma tentativa quase inútil de descobrir o que realmente me faz feliz.
Meia noite e pouco e uma idiota a mais no mundo resolve filosofar sua existência, seus ideais, sua vida. Com que propósito? Com qual esperança ou garantia de melhora? Talvez eu devesse usar o breu da noite para tentar dormir e descansar para o dia seguinte ao invés de viajar admirando as estrelas. Talvez eu devesse mudar a maneira de ver as pessoas, procurar pontos positivos em quem não gosto e negativos em quem gosto demais a ponto de se quer imaginar defeitos... Seria um bom começo, logo aprenderia que não se deve deitar e acordar pensando e sofrendo por alguém que jamais sofreu por você, e provavelmente gastou menos de dois minutos sentindo dó de você, mas logo algo banal saltou-lhe a vista te fazendo cair no esquecimento desse alguém.
Talvez eu devesse ser menos emotiva, juntar as migalhas do que sobrou desse órgão chamado coração e transformá-lo em rocha, pois já passou da hora de saber que eu posso até ser o que alguém nunca sonhou em ter, mas tenho certeza de que sou muito mais do que esse alguém merece ter. E isso me faz crer que não posso e nem devo me render aos caprichos desse ser...
Chegou a hora de viver a vida e não simplesmente passar por ela (talvez alguém já tenha pensado nisso, mas o que é a vida afinal se não um grande processo de ctrl+c e ctrl+v?), É hora de ação, e a nostalgia das lágrimas embriagadas pela saudade é melhor deixar para mais tarde, nos tempos em que pintar o cabelo seja cobrir cabelos brancos, quando eu procurar minha juventude no espelho e não encontrar, mas sim ter a certeza de que vivi, e fui feliz, mas para isso...
É preciso mudar!


Brenda Nurmi.


sexta-feira, 27 de março de 2009

Em busca da felicidade...


Hoje uma borboleta pousou em meu braço, logo me lembrei do texto em que diz que a borboleta é como a felicidade... Você tenta pega-la e ela foge de você, mas quando você se distrai, ela pousa em seu ombro... Pois é... Eu realmente espero que seja este o sinal!


E ai vai um pequeno texto do jornalista Gabriel Garcia Marquez:

"Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte."
*_*


OBS: Simplesmente não lembro a senha do meu antigo blog...
Por isso fiz um novo... =D